domingo, 7 de agosto de 2016

Faz mal comer ovo todos os dias?

É fácil de cozinhar, tem proteína e é saboroso.
O ovo é um fiel companheiro do café e do pão no café da manhã em muitos países.
Seus altos índices de proteínas e vitaminas A, D e B12 fazem dele um alimento cheio de nutrientes que costuma ser recomendado por especialistas.
Por outro lado, um de seus principais componentes é a gordura, relacionada ao aumento do colesterol no sangue, o que pode levar a problemas cardíacos.
Portanto a pergunta: é saudável comer ovos todos os dias?

Sem medo

A maioria das pessoas saudáveis pode comer até sete ovos por semana sem que isso aumente o risco de incidência de doenças do coração, escreve o cardiologista Francisco López-Jimenez na página de internet da Clínica Mayo, dos Estados Unidos.
Diversos estudos mostraram que o consumo de um ovo por dia pode até prevenir alguns tipos de infarto, segundo o especialista.
  • Os riscos da dieta vegana
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Um estudo de 1999 da Universidade de Harvard, que analisou 115 mil pessoas durante uma década, concluiu que comer um ovo diariamente não levaria a um aumento do colesterol no sangue.
Alguns acreditam que o ovo pode ser a principal fonte de gordura de uma refeição, mas na realidade deveríamos nos preocupar mais com as gorduras saturadas.
Essa advertência foi feita pelo sistema público de saúde da Grã-Bretanha (NHS), que recomenda reduzir o consumo de alimentos como salsicha, presunto, manteiga e óleo - que têm um efeito maior sobre a quantidade de colesterol no sangue do que os ovos.
"Para aqueles que já têm altos índices de colesterol no sangue, o melhor é limitar o consumo de ovos a dois ou três por semana", disse à BBC Mundo a nutricionista Margaret Brown, da clínica Mayo.

Qual é a forma mais saudável de comer ovos?



Caixa de ovosImage copyrightTHINKSTOCK
Image captionFritar ovos em óleo aumenta a quantidade de gordura em 50%, sgundo o NHS

Já que sabemos que comer um ovo de galinha por dia pode ser considerado benéfico para a saúde - então podemos começar a saborear diariamente um ovo frito com sal, certo?
Não é bem assim. Os diferentes preparos do alimento também transformam o seu impacto para a saúde.
Os ovos pochê são os mais recomendados pelos médicos. Há diferentes formas de cozinhá-los. Uma delas é cozinhá-los sem casca em água muito quente, mas não fervente. O tempo de cozimento não deve exceder quatro minutos.
Mas se seus dotes culinários não estão à altura desta técnica, cozinhar os ovos é a segunda alternativa recomendada, pois desse modo a gema preserva a maioria de seus nutrientes.
Ovos fritos ou mexidos são as maneiras menos recomendadas de consumi-los. Isso porque nessas formas de preparo as gorduras naturais são oxidadas, afirmou à BBC Mundo a especialista em nutrição integrativa Rebecca Eisenmann.
Além disso, fritá-los em óleo aumenta a quantidade de gordura em 50%, segundo o NHS.
Se ainda assim sua preferência são ovos fritos, a nutricionista Margaret Brown recomenda que você adicione à panela o mínimo possível de gordura. Algumas formas de fazer isso são usar óleo de canola ou óleo vegetal em spray.

Que tipo de ovos comprar?



Consumidora de ovosImage copyrightTHINKSTOCK
Image captionOptar por ovos ôrgânicos é bom, mas depende de orçamento, segundo especialista

Com a nova moda de comer produtos orgânicos, é válido perguntar se é melhor consumir ovos de galinhas criadas em pequenas granjas ou produzidos de forma industrial.
A opção orgânica é boa, mas tudo depende do orçamento do consumidor, segundo Brown.
"O principal é que o produtor mantenha os ovos livres de germes nos processos de lavagem, embalagem e transporte", disse.
Para Eisenmann, porém, a gema é de melhor qualidade se o animal tiver se alimentado com nutrientes encontrados em área para pasto e tenha ficado em contato com o sol - procedimentos característicos de pequenas granjas.

A clara alimenta da mesma forma que a gema?

A gema concentra a maior quantidade de proteína dos ovos. Mas duas claras contêm quase a mesma quantidade de proteínas de um ovo inteiro, de acordo com Margaret Brown.
"Se você quer limitar seu consumo de colesterol, uma boa alternativa é preparar um omelete de claras", disse ela.
Porém, na clara há uma proteína que pode causar alergias alimentares. Por isso, não é bom abusar do consumo delas.
Os especialistas consultados concordam que apesar do ovo ser uma das mais valiosas fontes de proteína animal, seu consumo deverá ser ajustado às necessidades da dieta de cada pessoa.
fonte: bbc

sábado, 6 de agosto de 2016

COMO TER UM BUMBUM TURBINADO!

Ativação dos músculos dos glúteos em diferentes exercícios (melhores resultados)
Muitas mulheres (e homens também) buscam construir glúteos bem definidos e fortes. Para isso, precisam de exercícios com uma boa ativação muscular. Veja mais neste artigo sobre estes exercícios.
Não tem jeito, o bumbum é preferência nacional. Muitas mulheres passam horas na academia para ter músculos dos glúteos mais fortes e definidos. Além disso, com o grande sucesso do jogador de futebol Hulk na última copa do mundo, devido ao seu sucesso com o público feminino devido aos seus “dotes glúteos”, muitos homens vem dando mais atenção a este músculo, que era predominantemente um alvo das mulheres.

Mas antes de falarmos mais especificamente sobre o trabalho dos glúteos em determinados exercícios, precisamos entender como estes músculos são ativados e como é sua constituição anatômica, para que então possamos compreender como ocorre a ativação dos glúteos.
Glúteos, ativação e visão anatômica
Basicamente, os glúteos são formados por vários músculos:
Glúteo Máximo
Glúteo Médio
Glúteo Mínimo
Gêmeo Superior
Obturatório Interno
Piriforme
Obturatório Externo
Gêmeo Inferior
Quadrado Femural
Porém, os que de fato são ativados nos exercícios de musculação e que tem resultados no que se refere a estética são basicamente o glúteo máximo e o médio. Isso acontece, por que os demais músculos são muito pequenos, profundos e com ação estabilizadora, portanto, sofrem pouca ação dos movimentos de musculação. Por isso, o foco deste artigo será avaliar a ativação principalmente destes dois músculos.
O músculo glúteo máximo é ativado e participa dos movimentos de extensão e rotação lateral do quadril. Já o músculo glúteo médio, participa dos movimentos de flexão, adução e rotação medial do quadril. Desta maneira, os exercícios que não envolvam este tipo de movimento, tem pouca ou nenhuma ação sobre os músculos dos glúteos. Mas isto não quer dizer que qualquer movimento destes, feitos de qualquer maneira, irão de fato atuar diretamente sobre os músculos dos glúteos. Veja o que muitos estudos científicos falam sobre a ativação dos glúteos através de diferentes exercícios.
Ativação dos glúteos com exercícios, estudos científicos
Muito se estudo sobre a ativação dos músculos em geral. Na grande maioria dos casos, estes estudo são feitos baseados em eletromiografia e com os glúteos não seria diferente. Em um estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Belmont, teve como objetivo avaliar a atividade eletromiográfica do glúteo máximo. Este estudo foi realizado com 24 pessoas durante diferentes exercícios, como o agachamento em uma perna, leg press, extensão de quadril e outros.
Os resultados comprovaram que, entre todos os exercícios dinâmicos realizados, o que promoveu uma maior recrutamento do glúteo máximo foi o agachamento realizado apenas com uma perna. Os resultados deste exercício mostraram uma ativação de mais de 33% em média.
A popular extensão de quadril feita em quatro apoios, que ainda é muito utilizada por pessoas desavisadas e que é muito pouco eficiente, foi a que teve a menor ativação do glúteo máximo, ficando com uma média de 12% de ativação. O stiff teve uma ativação de cerca de 28%, enquanto o leg press teve uma ativação de cerca de 19%. Para surpresa de muitos, o avanço ou agachamento unilateral, que é muito parecido com o exercício de avanço, promoveu uma grande recrutamento tanto do glúteo máximo quanto médio (Boren et al., 2011).
É muito importante saber que este estudo foi realizado com cargas mínimas, portanto, exercícios como o stiff, que tem pouca ação do peso do corpo, tem uma ativação do glúteo máximo muito mais elevada. Como já mencionamos neste artigo o agachamento é um dos exercícios que mais ativam diretamente o glúteo máximo e o médio. Porém, isso só acontece em grandes amplitudes, como no caso do agachamento profundo ou do avanço (afundo). Por isso, é importante saber que a participação do glúteo máximo e do médio, na grande maioria dos movimentos, como no agachamento é sempre maior quanto maior seja a amplitude de movimento.
Só para que você tenha uma ideia, no agachamento parcial a ativação do glúteo máximo é de 17%, já no agachamento em 90º, chega a 28% e chega a marca de 35% no agachamento profundo. Além disso, conforme Caterisano (2002) a ativação do glúteo no movimento de agachamento completo é maior até do que a do quadríceps.
Além disso, é também importante ressaltar que durante o agachamento, os músculos posteriores (isquiotibiais) são mais envolvida quando se utiliza sobrecargas externas. Desta maneira, a produção de força é muito importante para o desenvolvimento dos glúteos(Shields et al., 2005). Em alguns estudos anteriores, como o de Bryanton et al., 2012, foi verificado que o aumento de carga no agachamento, atua diretamente no trabalho dos glúteos, sendo que eles são até mais requisitados do que os músculos extensores do joelho, desde que esta sobrecarga não prejudique a execução e a amplitude do movimento.
Resumindo isto, quanto maior a amplitude e a carga, maior será a ativação dos músculos dos glúteos, desde que a correta execução seja feita. Uma das dúvidas mais comuns em relação ao trabalho dos glúteos diz respeito a questão do afastamento dos pés na execução do agachamento, já que muitos pregam que diferentes tipos de afastamento, tem ações diferentes sobre os glúteos. Porém, em estudos como o de Escamilla (2000), feito através de analises biomecânicas e eletromiográficas (o que torna o estudo mais completo), que não existe relação alguma entre um grande afastamento dos pés e o trabalho dos músculos do glúteo e dos músculos adutores. Portanto, o famoso agachamento sumo, não teria sua eficácia comprovada cientificamente. Além disso, podemos avaliar que se há maior envolvimento do glúteo com maiores angulações de flexão do joelho e do quadril, podemos imaginar que o uso dos pés muito afastados, vai diminuir consideravelmente o trabalho dos glúteos, por diminuir a amplitude total do movimento.
Estes estudos só comprovam uma coisa que pode ser deduzida. Os músculos dos glúteos se caracterizam por uma grande resistência e força, sendo que na maioria dos casos, apresentam predominância das fibras do tipo IIa, que são chamadas de fibras intermediárias, portanto, são um misto de resistência e potência. É óbvio que isto varia muito de pessoa para pessoa, já que esta questão da constituição das fibras musculares é muito individual, mas em termos de média, é o que acontece. O que acontece é que estas fibras precisam de estímulos mais concentrados e intensos para que possam se desenvolver e hipertrofiar. Portanto, como já mencionei acima, somente com mais amplitude e sobrecarga será possível obter um estímulo que gerará hipertrofia.
fonte: treinomestre

quinta-feira, 4 de agosto de 2016

Musculação e Menstruação combinam?

Então, hoje vou ajudá-las a analisar melhor essa questão.
Para entender como o corpo responde ao treinamento, vamos começar compreendendo como ele funciona.
O Ciclo Menstrual é caracterizado por mudanças hormonais, que tem efeitos individuais. Ou seja, cada mulher responde de maneira diferente a essas mudanças. O ciclo menstrual é dividido em fases, para um ciclo de 28 dias podemos considerar essa divisão da seguinte forma:
- Fase da menstruação ou fluxo (1º ao 4º dia)
- Fase pós-menstrual (5º ao 11º dia)
- Fase intermenstrual (12º ao 22º dia)
- Fase pré-menstrual (23º ao 28º dia)
De acordo com a Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte, as diferentes fases do ciclo parecem não ter grandes influencias no desempenho durante o treinamento.
No entanto, alguns estudos chamam atenção para duas fases: a fase pré-menstrual (antes da menstruação) e a fase pós-menstrual (após a menstruação).
Ao final da menstruação (fase pós-menstrual), também chamada de fase estrogênica, o endimento parece sofrer uma melhora em relação às outras fases do ciclo. A explicação para isso seria o aumento nas taxas de estrogênio e maior secreção de noradrenalina, um hormônio estimulante que atua no sistema nervoso, o que é um estimulo extra na hora de treinar. Além disso, esse hormônio promove aumento na taxa metabólica, auxiliando no emagrecimento!
A fase pré-menstrual todos conhecem bem, é aquela em que costuma ocorrer a famosa TPM (Tensão Pré-Menstrual) caracterizada por: alterações no humor, inchaço, redução na capacidade de concentração e fadiga muscular e nervosa mais rápida. Em algumas mulheres esses sintomas se prolongam até a fase da menstruação.
Nesta fase, o desempenho pode sofrer uma redução.
Apesar dessa possível redução no desempenho, o exercício físico pode ser muito benéfico quando realizado nesta fase, uma vez que a atividade física promove a liberação da endorfina, uma substância que dá a sensação de bem-estar e diminui a dor, sendo uma excelente opção para amenizar os sintomas da TPM e reduzir as cólicas!!
Concluindo, é sim possível e até mesmo recomendável realizar o seu treino de musculação, ou qualquer outra atividade física que pratique regularmente, enquanto estiver menstruada. O segredo é saber a intensidade em que seu treino deve ser realizado.
E lá vai a dica: nas fases pré-menstrual e menstrual procure reduzir um pouco a intensidade de seu treino, sendo de baixa à moderada.
Já nas fases
intermenstrual e pós-menstrual você pode aproveitar as vantagens hormonais treinando com uma intensidade de moderada à alta.
Consulte o profissional de Educação Física de sua confiança para que ele possa adequar o seu treino em relação ao número de séries e repetições, de acordo com a intensidade recomendada para cada uma das fases.
Então, nada de desistir do treino por causa da menstruação, hein? Continue treinando e se beneficiando desta maravilha que é a prática de exercícios regulares!
fonte: netacademias

quarta-feira, 3 de agosto de 2016

O que é Trombose?

A Trombose Venosa Profunda (TVP), condição conhecida popularmente apenas por trombose, é a formação de um coágulo sanguíneo em uma ou mais veias localizadas da parte inferior do corpo, geralmente nas pernas.

Causas

A trombose ocorre quando há formação de um coágulo sanguíneo em uma ou mais veias grandes das pernas e das coxas. Esse coágulo bloqueia o fluxo de sangue e causa inchaço e dor na região. O problema maior é quando um coágulo se desprende e se movimenta na corrente sanguínea, em um processo chamado de embolia. Uma embolia pode ficar presa no cérebro, nos pulmões, no coração ou em outra área, levando a lesões graves.

Fatores de risco

Existem alguns fatores que são considerados de risco para a ocorrência de trombose. Veja:
  • Permanecer sentado por muito tempo, principalmente quando se está dirigindo ou dentro de um avião. Quando as pernas ficam na mesma posição por um tempo prolongado, os músculos da panturrilha não se contraem o que dificulta a circulação de sangue
  • Algumas famílias carregam no sangue uma desordem que facilita a coagulação sanguínea, chamada de hipercoagulabilidade. Essa hereditariedade não costuma ser uma ameaça constante para a saúde, mas se combinada com outro fator de risco para a trombose, é bom ficar de olho
  • Passar muito tempo deitado ou em repouso absoluto, comum em caso de internações hospitalares, por exemplo, também facilitam a ocorrência de trombose
  • Injúrias nas veias e cirurgias podem dificultar o fluxo sanguíneo, o que aumenta as chances de coágulo. A anestesia que é geralmente aplicada antes de procedimentos cirúrgicos dilata as veias e facilita a coagulação
  • Gravidez aumenta a pressão exercida sobre as veias da pélvis e das pernas, mas isso só se torna um problema quando a mulher possui suscetibilidade genética para a coagulação sanguínea. Mas atenção: o risco de o sangue coagular continua alto mesmo seis semanas após o parto
  • Alguns tipos de câncer e tratamentos aumentam a quantidade de substâncias no sangue que facilitam a coagulação
  • Infecções gastrointestinais, como colites ulcerosas, também são consideradas um fator de risco
  • Atenção para a insuficiência cardíaca. Um coração fraco não bomba a mesma quantidade de sangue que um coração saudável costuma bombear, o que também aumenta os riscos de coagulação
  • Pílulas anticoncepcionais e terapias de reposição hormonal também podem causar trombose, principalmente se associadas ao tabagismo
  • Marcapasso e cateter nas veias podem causar irritação nos vasos sanguíneos e diminuir o fluxo do sangue
  • Ter tido trombose ou embolia pulmonar alguma vez na vida aumenta os riscos de desenvolver a doença mais uma vez
  • A obesidade é um sério fator de risco para a trombose, pois o excesso de peso e o acúmulo de gorduras exercem ainda mais pressão sobre as veias, dificultando a passagem do sangue, principalmente nos vasos da pélvis e das pernas
  • O hábito de fumar afeta a circulação de sangue e facilita a coagulação
  • Pessoas acima dos 60 anos de idade são mais propensas a desenvolver trombose do que pessoas mais jovens
  • Glóbulos sanguíneos em excesso sendo produzidos pela medula óssea (policitemia vera) tornam o sangue mais denso e lento do que o normal, o que facilita a formação de coágulos.

 sintomas

Sintomas de Trombose

Em aproximadamente metade dos casos, a trombose não manifesta sintomas no paciente. No entanto, pode acontecer de a pessoa despertar alguns sinais da doença. Confira os principais deles:
  • Dor nas pernas, principalmente nas panturrilhas, podendo chegar até o pé e o tornozelo
  • Sensação de queimação na região afetada
  • Mudanças na cor da pele da região afetada pela doença, que começa a ficar vermelha ou azul
  • Edema (inchaço) na perna afetada.

 diagnóstico e exames

Na consulta médica

Procure um especialista imediatamente se os principais sintomas de trombose surgirem. Se não for tratada, trombose pode evoluir para complicações mais graves.

SAIBA MAIS

  • Pílula e cigarro podem causar trombose
  • Enxaqueca aumenta risco de trombose
  • Entenda a trombose arterial
Consultas médicas costumam ser rápidas. Então vá preparado para responder as perguntas do médico. Aproveite a oportunidade, também, para tirar todas as suas dúvidas.
Não se esqueça de descrever todos os seus sintomas. Eles são essenciais para que o especialista faça o diagnóstico.
Saiba que perguntas você deve esperar do médico:
  • Quando seus sintomas começaram?
  • Você sente dores nas pernas?
  • Com que frequência? Qual a intensidade das dores?
  • Há alguma medida que você tenha adotado que melhorou ou agravou os sintomas?
  • Você tem histórico familiar de trombose ou relacionado à coagulação sanguínea?
  • Antes da consulta, procure manter suas pernas elevadas e, de preferência, realize compressas de água quente. Essas medidas ajudam a diminuir o desconforto e favorecem a circulação do sangue.

Diagnóstico de Trombose

Para saber se o seu caso é de trombose ou não, o médico deverá lhe fazer perguntas sobre seus sintomas e também realizará um exame físico. No entanto, esses métodos podem não ser suficientes para fazer o diagnóstico. Nesse caso, alguns exames podem ser solicitados, veja quais:
  • Ultrassom, um exame de imagem para identificar os locais em que há coagulação de sangue. A primeira opção
  • Exame de sangue, para verificação de substâncias na corrente sanguínea que costumam facilitar a coagulação
  • Venografia, em que um corante é injetado nas veias para identificar locais de coagulação. Este é um método pouco utilizado, pois existem exames menos invasivos e igualmente eficientes para o diagnóstico de trombose
  • Tomografia e exames de ressonância magnética também são opções, já que produzem imagens dos vasos e são capazes de identificar coagulações. São reservados aos casos de embolia pulmonar.

 tratamento e cuidados

Tratamento de Trombose

Depois de feito o diagnóstico, é hora de iniciar o tratamento. O objetivo do tratamento para trombose pode ser dividido em três métodos de ação diferentes:
  • Impedir o crescimento do coágulo sanguíneo
  • Impedir que o coágulo sanguíneo avance para outras regiões do corpo e, assim, evitar possíveis complicações
  • Reduzir as chances de recorrência da trombose.
Existem algumas opções de tratamento disponíveis. Veja:
  • Diluidores do sangue, como anticoagulantes, que diminuem as chances de haver coagulação do sangue
  • Uso de medicamentos para casos mais graves de tromboses e também de embolia pulmonar, conhecidos como heparina
  • Inserção de filtros na maior veia do abdômen para impedir que os coágulos sanguíneos se desloquem para os pulmões
  • Meias de compressão para melhorar o edema causado pela trombose.

Medicamentos para Trombose

Os medicamentos mais usados para o tratamento de trombose são:
  • Aspirina Prevent
  • Clexane
  • Diosmin
  • Marevan
Somente um médico pode dizer qual o medicamento mais indicado para o seu caso, bem como a dosagem correta e a duração do tratamento. Siga sempre à risca as orientações do seu médico e NUNCA se automedique. Não interrompa o uso do medicamento sem consultar um médico antes e, se tomá-lo mais de uma vez ou em quantidades muito maiores do que a prescrita, siga as instruções na bula.

 convivendo (prognóstico)

Convivendo/ Prognóstico

Adote algumas medidas caseiras para tornar o dia a dia com trombose mais fácil:
  • Faça visitas ao médico regularmente para checar o tratamento e os medicamentos ministrados
  • Controle do consumo de vitamina K caso esteja usando medicamentos que diluem o sangue. Alimentos ricos dessa vitamina, como soja, canola e alguns vegetais verdes escuros, podem prejudicar o funcionamento desses remédios
  • Exercite frequentemente os músculos inferiores, principalmente a panturrilha. Se permanecer muito tempo sentado, levante para dar uma volta
  • Mexa-se. Esse é sempre um bom conselho para pessoas com trombose, após a fase aguda
  • Adapte seu estilo de vida para garantir uma vida saudável e livre da trombose. Perca peso, pare de fumar e fique sempre de olho na pressão arterial
  • Adquira o hábito de vestir meias de compressão
  • Atenção para eventuais sangramentos, que podem ser um efeito colateral dos anticoagulantes ministrados pelo médico.

Complicações possíveis

A maior e principal complicação decorrente de trombose é a embolia pulmonar – quando um vaso sanguíneo do pulmão é obstruído por coágulo de sangue, oriundo de outras partes do corpo, especialmente as pernas. A embolia pulmonar pode ser fatal.
Outro problema que pode surgir a partir da trombose é a síndrome pós-flebítica, que se refere à formação de um edema crônico na perna afetada pela trombose, aparecimento de varizes, eczema e úlceras venosas.

Expectativas

Muitos casos de trombose resolvem-se com tratamento, mas a doença pode retornar. Sem o tratamento necessário, trombose pode evoluir para problemas mais graves e levar, inclusive, à morte.
Por isso, é importante seguir à risca as orientações médicas e fazer visitas constantes a um especialista, para que haja monitoramento correto do tratamento e dos medicamentos ministrados por ele.

 prevenção

Prevenção

Prevenir trombose é muito mais fácil do que tratá-la. Confira algumas medidas a serem adotadas:
  • Se tiver que fazer uma cirurgia de grande porte, o médico provavelmente receitará anticoagulantes para evitar problemas mais graves, como trombose. Não se esqueça de tomar os remédios corretamente
  • Faça visitas ao médico regularmente para checar se está tudo certo
  • Pratique exercícios físicos regularmente e evite permanecer muito tempo sentado sem movimentar as pernas
  • Evite o sobrepeso, o fumo, o estresse, o consumo de alimentos que contenham gordura animal.

 fontes e referências

  • Revisado por: Dr. Bruno Naves, diretor de Publicações da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV) – CRM: 13800
  • Ministério da Saúde
  • Instituto Fleury
  • Hospital Sírio-Libanês
  • Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular

Descubra o melhor horário para malhar

Pessoas loucas por perderem peso mais rapidamente têm uma preocupação em comum: qual o melhor horário para malhar? Na verdade, nosso organismo funciona de modo cíclico ao longo do dia, o que é denominado Ritmo Circadiano, mais conhecido como Relógio Biológico. Ou seja, há poucas diferenças entre um período e outro, sendo que o importante é adequar os exercícios físicos ao horário em que você se sente mais disposta, pois cada pessoa tem o seu ritmo. Entretanto, geralmente os corpos funcionam do modo escrito abaixo, confira:

Manhã

Quando praticamos atividades físicas durante a manhã, sentimo-nos muito mais dispostos durante todo o dia, pois elas liberam endorfina, substância do prazer. Assim, esses praticantes têm mais pique para enfrentar os problemas cotidianos e ainda ficam mais bem-humorados. Além disso, o corpo pode se recuperar com mais rapidez, já que muitas refeições estão previstas até a hora do descanso.
Por outro lado, é necessário ter cuidado com a alimentação realizada antes dos exercícios, pois se for inadequada, poderá causar enjôos, fraquezas e até desmaios. Portanto, antes de colocar os tênis e a roupa de ginástica, prepare um café da manhã de rei, contendo todos os grupos da pirâmide alimentar: carboidratos, fibras, gorduras e proteínas, afinal, a malhação provoca a queima de glicose, o que causa a hipoglicemia. Porém, não saia correndo para a academia logo após se deliciar na mesa, pois isso acarretará indigestão, náuseas e refluxos gástricos. Então, espere no mínimo 1 hora para começar o treino e se o seu café for um pouco pesado, 2 horas são o suficiente.

Tarde

De acordo com alguns especialistas, esse é o melhor período para se perder peso malhando, pois a temperatura corporal e os níveis hormonais alcançam os seus picos entre as 16 e as 19 horas. Por isso, os músculos tornam-se mais flexíveis e produzem maior quantidade de testosterona, hormônio responsável pela construção muscular, e também do cortisol, que estimula a quebra de gorduras e acaba com o estresse físico.
Contudo, essas vantagens do período vespertino são percebidas apenas nos treinos anaeróbicos, como a musculação. Sendo assim, não há diferenças perceptíveis nos exercícios aeróbicos realizados durante a tarde como andar de bicicleta, caminhar e correr.

Noite

Muitos especialistas recomendam praticar exercícios físicos durante a noite para que o sono seja mais calmo e tranquilo. Entretanto, não é o que acontece com algumas pessoas. Isso acontece porque esse tipo de atividade libera grandes quantidades de endorfina, hormônio que gera euforia, o que prejudica a chegada do sono. Porém, se esse é o único período que você tem para malhar, espere 2 ou 3 horas para ir para a cama, e não se esqueça de fazer bastante relaxamento com a respiração.
fonte: dicasdeperdepeso

terça-feira, 2 de agosto de 2016

Como Seu Corpo Reage aos Refrigerantes?



Primeiros 10 minutos: 10 colheres-de-chá de açúcar batem no seu corpo, o que significa: 100% do recomendado diariamente. Você não vomita imediatamente pelo doce extremo porque o ácido fosfórico corta o gosto.

Passados 20 minutos: o nível de açúcar em seu sangue estoura, forçando um jorro de insulina. O fígado responde transformando todo o açúcar que recebe em gordura. (É muito para esse momento em particular.)

Passados 40 minutos: a absorção de cafeína está completa. Suas pupilas dilatam, a pressão sanguínea sobe, o fígado responde bombeando mais açúcar na corrente. Os receptores de adenosina no cérebro são bloqueados para evitar tonteiras.

Passados 45 minutos: o corpo aumenta a produção de dopamina, estimulando os centros de prazer do corpo. (Fisicamente, funciona como a heroína.)

Passados 50 minutos: o ácido fosfórico empurra cálcio, magnésio e zinco para o intestino grosso, aumentando o metabolismo. As altas doses de açúcar e outros adoçantes aumentam a excreção de cálcio na urina.

Passados 60 minutos: as propriedades diuréticas da cafeína entram em ação. Você urina. Agora é garantido que porá para fora cálcio, magnésio e zinco, dos quais seus ossos precisariam. Conforme a onda abaixa, você sofrerá um choque de açúcar. Ficará irritadiço. Você já terá posto para fora tudo que estava no refrigerante, mas não sem antes ter posto para fora, junto, coisas que farão falta ao seu organismo.

Pense nisso antes de beber refrigerantes. Prefira sucos naturais.

segunda-feira, 1 de agosto de 2016

O que é Esclerose Múltipla?

A Esclerose Múltipla (EM) é uma doença neurológica, crônica e autoimune – ou seja, as células de defesa do organismo atacam o próprio sistema nervoso central, provocando lesões cerebrais e medulares. Embora a causa da doença ainda seja desconhecida, a EM tem sido foco de muitos estudos no mundo todo, o que têm possibilitado uma constante e significativa evolução na qualidade de vida dos pacientes. Os pacientes são geralmente jovens, em especial mulheres de 20 a 40 anos.
A Esclerose Múltipla não tem cura e pode se manifestar por diversos sintomas, como por exemplo: fadiga intensa, depressão, fraqueza muscular, alteração do equilíbrio da coordenação motora, dores articulares e disfunção intestinal e da bexiga.
A ABEM estima que atualmente 35 mil brasileiros tenham Esclerose Múltipla.













A Esclerose Múltipla:
  • NÃO é uma doença mental.
  • NÃO é contagiosa.
  • NÃO é suscetível de prevenção.
  • NÃO tem cura e seu tratamento consiste em atenuar os afeitos e desacelerar a progressão da doença.
Sintomas mais comuns
Fadiga
Sintoma debilitante de instalação imprevisível ou desproporcional em relação à atividade realizada. A fadiga é um dos sintomas mais comuns e um dos mais incapacitantes da EM. Manifesta-se por um cansaço intenso e momentaneamente incapacitante. Muito comum quando o paciente se expõe ao calor ou quando faz um esforço físico intenso.
Alterações  fonoaudiológicas
Pode surgir no inicio da doença ou no decorrer dos anos alterações ligadas a fala e deglutição com sintomas como: fala lentificada, palavras arrastadas, voz trêmula, disartrias, fala escandida (o que é?) e disfagias (dificuldade para engolir: líquidos, pastosos, sólidos).

Transtornos visuais:
Visão embaçada;
Visão dupla (diplopia);
Problemas de equilíbrio e coordenação:
Perda de equilíbrio;
Tremores;
Instabilidade ao caminhar (ataxia);
Vertigens e náuseas;
Falta de coordenação;
Debilidade (pode afetar pernas e o andar);
Fraqueza geral.
Espasticidade
A espasticidade é arigidez de um membro ao movimento e acomete principalmente os membros inferiores.
A parestesia compromete a sensação tátil normal. Pode surgir como sensação de queimação ou formigamento em uma parte do corpo;
Outras sensações não definidas como a dor, por exemplo.
Transtornos cognitivos
O paciente pode apresentar sintomas cognitivos, ou seja; de memória, durante qualquer momento da doença, e independe da presença de sintomas físicos/ motores. As funções cognitivas mais frequentemente comprometidas são no processamento da memória e na execução das tarefas. Os indivíduos se queixam muito que levam mais tempo para memorizar as tarefas e possuem mais dificuldades para executar as mesmas.
Transtornos emocionais
Pode haver sintomas depressivos, ansiosos, transtorno de humor, irritabilidade, flutuação entre depressão e mania (transtorno bipolar).
Sexualidade
Disfunção erétil, nos homens.
Diminuição de lubrificação vaginal nas mulheres.
Comprometimento da sensibilidade do períneo (região da genitália), interferindo no desempenho do ato sexual.

fonte: abem.org.br