sábado, 24 de junho de 2017

Musculação para idosos, o que a ciência de fato diz? (7 dicas importantes)

A musculação para idosos foi muito difundida nos últimos anos. Com isso, surgem oportunidades de ordem comercial, que podem distorcer a realidade. Mas será que ela é realmente necessária e efetiva?



A expectativa de vida das pessoas é cada vez maior. Com isso, temos uma preocupação que não era recorrente, em épocas mais remotas: o envelhecimento com qualidade de vida. Afinal, não basta ter uma maior expectativa de vida. É fundamental que a velhice em si, seja baseada em uma vida funcional e com muita qualidade.
Neste sentido, a musculação para idosos vem ganhando muitos adeptos nas últimas décadas. A ciência, vem estudando exaustivamente os benefícios da musculação para idosos.
São inúmeros estudos. Enumerar todos aqui, seria muito difícil. Por isso, irei buscar uma abordagem mais completa, usando o que há de melhor em termos científicos. Mas antes de partirmos para as questões que envolvem a musculação para idosos, temos que pensar em um problema grave que ela ajuda a evitar: a sarcopenia.

Sarcopenia, comprometendo a saúde dos idosos

Após os 40 anos, entramos em um declínio físico. Qualidades físicas como força e resistência, tendem a ser reduzidas, ano após ano. Porém, nosso corpo tem uma capacidade fantástica de se adaptar a estímulos. Neste sentido, é muito importante salientar que estes dados, não são individuais, mas sim, de grandes grupos.
Em um estudo da sociedade brasileira de geriatria e gerontologia (2013) foi verificado em um estudo transversal, que 15,4% da população idosa, apresenta um quadro instalado de sarcopenia. Desta maneira, este é um problema que atinge muitas pessoas.
Basicamente, a sarcopenia é a perda de massa muscular, somada a perda de produção e força. Com isso, ela causa problemas bastante graves, como quedas e perda da funcionalidade. Afinal, sem força, ninguém consegue desempenhar atividades básicas do dia a dia.
Por isso, um dos piores inimigos da funcionalidade de qualquer idoso, é a sarcopenia. Neste sentido, em termos de saúde pública, sempre devemos buscar elementos e estratégias, que reduzam este quadro.

Veja agora, o que a ciência já mostrou, em termos de estudos, sobre a importância da musculação para idosos.

A importância da musculação para idosos

Em um estudo de Peterson (2010), foram avaliados os efeitos da musculação para idosos, usando um público de mais de 1000 idosos, analisando-se 47 estudos. Um efeito positivo, que foi possível verificar em todos os estudos, foi o aumento de força nos idosos. Outro ponto muito interessante, que vale ser destacado é que um treinamento de maior intensidade foi associado com maior melhora.
Com isso, já cai por terra o conceito de que o treino para idosos deve ser “leve”. Ele precisa ser, na verdade, alinhado as necessidades de cada um. Por isso, mesmo um idoso, que não treina para fins de melhora do desempenho ou para fins estéticos, precisa ser periodizado.
Em um estudo de revisão de Mayer (2004) foram avaliados os estudos publicados em uma importante revista científica, nós 5 anos anteriores. Foi possível chegar a alguns dados importantes.
O treinamento resistido em idosos, aumenta a força muscular e o recrutamento das unidades motoras.
Em termos de aumento de massa muscular, esta pode ser aumentada através do treinamento com uma intensidade que esteja relacionada com estímulos entre 60% a 85% da força voluntária máxima individual.
Já para que haja uma melhoria considerável no desenvolvimento de força em idosos, é necessário um treinamento em maior intensidade (acima de 85%).
Em termos de frequência, o autor preconiza o treinamento de 3 ou 4 vezes por semana para obter os melhores resultados.
Em todos os estudos, ficou claro que os efeitos colaterais da musculação em idosos foram raros ou inexistentes.
Já Kraemer (2005) mostrou que os exercícios resistidos demonstraram provocar uma resposta hormonal aguda significativa. Parece que esta resposta aguda é mais crítica para o crescimento e remodelação dos tecidos, do que as alterações crônicas nas concentrações hormonais em repouso.
Os hormônios anabolizantes, como a testosterona e a superfamília dos hormônios de crescimento (GH), mostraram-se elevados durante 15 a 30 minutos do exercício pós-resistência em idosos, desde que um estímulo adequado seja usado.
Os protocolos de alto volume, de intensidade moderada a alta, usando intervalos de descanso curtos e estimulando grandes quantidades de massa muscular, tendem a produzir as maiores elevações hormonais de maneira aguda.
São inúmeros estudos que mostram os benefícios da musculação em idosos. Na verdade, se você revirar a literatura cientifica, dificilmente achará algum estudo que mostra algum malefício da musculação para idosos.
Porém, como acontece com qualquer grupo, temos especificidades que precisam ser levadas em conta. No caso do treinamento em idosos, temos algumas particularidades para que ele ocorra da melhor forma possível. Nesta fase, questões estéticas e de desempenho perdem a prioridade. A questão principal, é a melhora da funcionalidade.
Mas para que isso ocorra, alguns pontos devem ser levados em conta. Veja agora, como deve ser a musculação para idosos!

Musculação para idosos, aspectos práticos

1- Escolha adequada dos exercícios
Este é um ponto muito importante. Muito mais do que pensar apenas nas fibras que serão ativadas, é importante para o idoso, a escolha de movimentos que realmente sejam funcionais. Por isso, é natural que haja uma maior predominância de movimentos multiarticulares, que envolvam atividades motoras parecidas com as do dia a dia.
Não que isso seja uma via de regra, mas é importante salientar que a funcionalidade deve ser a base para a montagem da sequência dos exercícios.
2- Estímulos sequenciais
Isso não vale apenas para os idosos, mas neste grupo, isso se mostra ainda mais importante. A capacidade de adaptação dos idosos tende a ser um pouco mais lenta. Neste sentido, é fundamental que haja uma busca por uma sequência que contemple este desenvolvimento.
Não é por que estamos falando de idosos, que devemos manter um treino sempre igual, sem aumento de intensidade ou carga. O que devemos ter é responsabilidade. O aumento da carga de treino, deve ser sequencial, específico e cuidadoso. Mas ele deve, sempre, acontecer. Caso contrário a musculação em idosos, tende a não ter tantos efeitos positivos.
3- Ingestão adequada de proteínas
Não é por que estamos lidando com idosos, que a dieta perde a importância.  Na verdade, neste caso, ela é ainda mais importante. Lembre-se que estamos falando de saúde. Por isso, é muito importante que tenhamos cuidado com todos os elementos. Porém, as proteínas têm um importante papel nesta fase. Como elas participam da reconstrução dos tecidos, que acabam sendo mais castigados com os efeitos do tempo, teremos uma importância maior na ingestão proteica.
Além disso, o treinamento resistido vai causar, invariavelmente, microlesões teciduais. É na reconstrução destas, que teremos o aumento dos níveis de força, hipertrofia e funcionalidade. Mas para que esta reconstrução aconteça, precisamos de proteínas. Por isso, é muito importante que tenhamos uma ingestão proteica de qualidade.
4- Periodização é ainda mais importante
Um idoso tem muitas individualidades. São muitas coisas que podem influenciar em sua qualidade de vida. Por isso, o planejamento de treino, a periodização, é fundamental. Um erro muito comum, é achar que “o que for feito está bom”. Não, um idoso precisa de um treino periodizado, planejado e executado da forma adequada. Desta maneira, iremos aumentar a longevidade e a qualidade de vida do idoso, de uma forma muito mais efetiva.
Além disso, com a periodização, teremos o controle de carga feito da maneira mais correta. Isso vai fazer com que o desenvolvimento e melhora das condições gerais do idoso, sejam aumentadas. Para isso, é fundamental o acompanhamento de um bom profissional!

5- Tempo de descanso é fundamental
O idoso já não tem a mesma velocidade de regeneração do que um jovem. Por isso, na musculação para idosos, é muito importante buscar um equilíbrio ainda mais refinado, entre estímulo e descanso. Na grande maioria dos casos, conforme os estudos acima citados mostram, de 3 a 4 treinos por semana, é mais do que o suficiente.
Isso significa, que na organização do treino, durante a semana, temos que pensar em dias de descanso. Além disso, a organização dos estímulos por grupo muscular, também precisa ser pensada dentro desta lógica.
6- Qualidade na execução dos exercícios
Se em uma pessoa jovem, a utilização de um movimento contra uma carga, já pode causar lesões, imagine em um idoso. Por isso, jamais devemos colocar um idoso em qualquer situação de execução de movimentos, que ele não seja capaz de executar com proficiência.
Se ele tem capacidade para agachar, use o agachamento. Se ele tem capacidade para fazer um supino, faça. Mas jamais, em hipótese alguma, sujeite o idoso a um movimento que ele não tenha total controle. Uma lesão, em muitos casos, pode ser gravíssima para a funcionalidade do idoso.
7- Os treinos devem ser atrativos
Um dos maiores problemas na musculação para idosos, é a aderência aos programas de treinamento. Nem todos os idosos gostam de se exercitar (assim como acontece em qualquer faixa de idade). Por isso, o primeiro ponto para a musculação para idosos, é que ela deve ser atrativa. Ela deve desafiar e trazer prazer para o idoso. Para isso, podemos usar diferentes estratégias, que no contexto geral, vão trazer mais prazer ao praticante.
Além disso, há diferentes possibilidades de atividades que podem ser realizadas por idosos. Porém, pelas razões que já foram citadas aqui, o movimento resistido é fundamental. Afinal, é ele que causará uma melhora considerável na qualidade de vida e na saúde do idoso.
A musculação para idosos é fundamental. Todos os idosos deveriam ter em sua rotina, o treinamento resistido. Ele pode ser integrado com outras atividades, mas de forma alguma pode faltar. Sempre treine com a orientação de um bom profissional. Bons treinos!
Referências:SBGG. Prevalence and associated factors of sarcopenia among elderly in Brazil: findings from the SABE study. J Nutr Health Aging. 2013.
PETERSON, M.D. Resistance Exercise for Muscular Strength in Older Adults: A Meta-Analysis. Ageing Res Rev. 2010 Jul; 9(3): 226–237.
MAYER. F. The Intensity and Effects of Strength Training in the Elderly. Dtsch Arztebl Int. 2011 May; 108(21): 359–364.
KRAEMER, W.J. Hormonal Responses and Adaptations to Resistance Exercise and Training. April 2005, Volume 35, Issue 4, pp 339–361.

Prancha abdominal, 17 variações para estimular ainda mais seu abdômen

A prancha abdominal é um dos exercícios mais eficientes no que se refere ao trabalho de core. Veja neste artigo, 17 variações que você pode usar em seu treino!

Um dos exercícios mais usados no treino de core, a prancha apresenta uma série de variações. Estas, fazem com que tenhamos diferentes níveis de intensidade e principalmente, possamos alcançar melhores resultados.
Por isso, é muito interessante buscar formas de variar o movimento da prancha, seja ela frontal ou lateral. Desta maneira, solicitamos dos músculos abdominais, diferentes formas de estabilização.
Por ser um movimento estático, a prancha abdominal permite variações na posição, mas não muitas em termos de execução. Por isso, tais variações tem apenas pequenos ajustes, mas que no contexto geral, podem trazer modificações consideráveis.
Veja agora, as principais variações da prancha abdominal!

17 variações da prancha abdominal, para usar em seu treino!

1- Prancha no bosu com os braços esticados

Nesta variação, usamos os braços esticados, o que torna o movimento mais simples. Para aumentar a intensidade, usamos o bosu virado, para que tenhamos mais instabilidade. Desta maneira, iremos recrutar mais os músculos da região do core e aumentar o nível de exigência do movimento.
2- Prancha lateral no TRX
Nesta variação, teremos um trabalho mais efetivo dos oblíquos. Este é um movimento que, como no caso anterior, usa de uma plataforma instável, para exigir mais estabilização dos músculos alvo. Este é um movimento mais difícil, que exige mais controle muscular. Por isso, ele não deve ser feito por pessoas que não apresentam o devido controle motor ou sejam iniciantes.
3- Prancha lateral estendida

Este é um movimento interessante para quem quer um trabalho mais intenso dos oblíquos, mas pode apresentar problemas de ombro. Sim, de ombro. A prancha lateral aumenta consideravelmente a compressão no ombro e determinadas lesões, podem causar desconforto nesta posição.
Em muitos casos, a prancha estendida é mais viável, pelo maior conforto ao praticante. Porém, em casos mais graves, onde a lesão é mais avançada, esta pequena variação, não traz o conforto e a segurança necessária.
Da mesma maneira que acontece com a prancha lateral estendida, neste caso temos um conforto maior ao praticante. Porém, devido ao arco maior, isso reduz um pouco a intensidade, quando comparada a prancha tradicional, com os cotovelos flexionados.
Porém, em dados momentos do treino, esta é uma variação interessante. No caso de pessoas que possam apresentar problemas de ombro, esta também é uma variação que pode ser muito mais confortável.
5- Prancha frontal com levantamento de braços e pernas

Provavelmente uma das variações da prancha mais difíceis de ser feita. Esta variação traz maiores dificuldades ao praticante, justamente pela redução nos pontos de apoio ao solo. Com isso, todos os músculos do core devem ser mais solicitados e a intensidade do movimento, aumentada. Porém, esta é uma variação que exige muito mais equilíbrio e controle, para que seja de fato, efetiva.
6- Prancha com movimento de braços
O exercício mostrado aos 1:16 minutos, é uma variação mais difícil da prancha abdominal. Ao movimentar os braços, mudamos constantemente o ponto de apoio. Com isso, temos um movimento mais difícil de ser mantido e uma maior necessidade de estabilização dos músculos do core.
7- Prancha com elevação de perna
Para ver este movimento, veja o vídeo do item 6, aos 1:21 minutos. Neste caso, mudamos o enfoque do exercício anterior, mas mantendo o objetivo. Ao movimentar as pernas, solicitamos mais dos músculos oblíquos e inferiores do core. Com isso, esta variação e a anterior, se complementam em termos de estímulos. Sempre salientando que em ambos os casos, o reto abdominal é altamente solicitado.
8- Prancha com apoio dos joelhos

Para ver este exercício, assista aos 0:47 segundos de vídeo. Esta é uma variação da prancha abdominal para pessoas com menor nível de condicionamento. Pelo ponto de apoio mais próximo, teremos uma menor carga gravitacional e com isso, menos solicitação dos músculos do core. Isso não é, necessariamente, algo ruim.
Em casos de pessoas iniciantes ou que estão voltando de lesão, por exemplo, esta é uma variação que pode ser usada de forma segura e eficiente.
9- Prancha abdominal com alternância de braços

Neste exercício, muito parecido com o 6, temos apenas uma modificação no movimento dos braços. Com o braço sendo movimentado para a frente, aumentamos a força gravitacional sobre o corpo e também, a instabilidade na manutenção da posição. Com isso, temos um aumento considerável da solicitação muscular.
10- Prancha com pernas afastadas
Neste exercício, temos uma variação no posicionamento dos pés. Ao invés de usarmos os pés posicionados na mesma linha do quadril, usamos eles mais “abertos” em um movimento de abdução. Com isso, aumentamos o espaçamento entre os pontos de apoio e temos mais solicitação muscular, assim como no próximo exercício.
11- Mãos posicionadas a frente
Da mesma maneira que no exercício anterior, neste caso, a única coisa que modifica na prancha abdominal, é que mantemos as mãos posicionadas mais a frente do corpo. Basicamente, você vai manter um posicionamento estático, igual ao final do movimento quando treina com a roda abdominal.
Pelo mesmo motivo que no item anterior, teremos um aumento na intensidade. Como os pontos de apoio do movimento estão mais longe, será necessário fazer mais “força” para que tenhamos a manutenção da posição, aumentando assim, a intensidade.
12- Joelho tocando o cotovelo

Veja o exercício apresentado aos 1:42 minutos. Neste caso, teremos um movimento que não é apenas estático. Mesmo com a manutenção da posição, há um giro no quadril, que modifica a solicitação muscular.
Neste movimento, teremos um aumento do trabalho tanto dos oblíquos, quanto da porção inferior do abdômen.
13- Prancha lateral com rotação de tronco

Para ver o exercício, assista aos 16 segundos de vídeo. Esta é uma variação da prancha lateral que vai aumentar o trabalho dos oblíquos. Além da estabilização que o movimento naturalmente exige, o movimento de rotação faz com que os oblíquos sejam ainda mais solicitados. Por isso, este é um movimento que aumenta consideravelmente a intensidade do exercício em questão.
14- Prancha lateral no bosu
https://www.youtube.com/watch?v=BeVB7MsHfqU
O movimento mostrado no vídeo (sem a necessidade de uma adução de ombro), traz uma superfície instável, para o trabalho mais intenso de propriocepção. Desta maneira, teremos um trabalho acentuado não apenas dos músculos abdominais, mas também, dos ombros e core de uma forma geral.
15- Prancha frontal na bola suíça

Assim como acontece na variação da prancha abdominal no bosu, esta traz uma maior instabilidade. A grande questão, que difere a prancha no bosu desta feita com bola, é o posicionamento do corpo. Como a bola é mais alta e exige uma posição diferente do corpo, temos um aumento na solicitação muscular, somada a uma maior instabilidade (pois a bola pode “rolar”). Com isso, esta é uma variação bastante intensa da prancha abdominal.
16- Prancha lateral na bola suíça

Como acontece com a prancha convencional, a variação lateral traz maior enfoque nos músculos oblíquos. Não seria diferente com a implementação da bola suíça no movimento. Por isso, é muito importante buscar nesta variação, manter o máximo de controle sobre o movimento, fazendo com que a intensidade seja aumentada. No vídeo, vemos um movimento da perna, que pode ser usado para otimizar o estímulo.
17- Prancha tradicional

Sim, o artigo fala de variações, mas não posso deixar de falar da prancha tradicional. Ela deve sim, ser mantida em seu treino, mesmo que você opte por alguma destas variações. Este é um movimento fundamental para a sua funcionalidade e para a melhora de sua força nos músculos do core. Por isso, mesmo que você opte por alguma destas variações, mantenha a utilização da prancha tradicional em seu treino.
Além das variações aqui apresentadas, é muito importante que você tenha alguns pontos claros. Você não precisa usar todas as variações aqui mostradas. Por mais que o exercício de prancha seja altamente eficiente, é a variação de solicitações que vai trazer melhores resultados.
Use a prancha, com algumas variações, mas não se esqueça dos movimentos dinâmicos para abdômen. Eles ajudaram você a construir músculos muito mais fortes, resistentes e hipertrofiados.
Além disso, em toda e qualquer variação, tome sempre o cuidado de manter o transverso do abdômen ativado, para otimizar ainda mais a solicitação muscular. Sempre treine com a orientação adequada! Bons treinos!
fonte: Treinomestre

terça-feira, 13 de junho de 2017

Consumo de macarrão pode ajudar a emagrecer, diz estudo


Uma pesquisa italiana mostrou que, ao contrário do que se imagina, pessoas que consomem massas tendem a ter um índice de massa corporal mais baixoDe acordo com o estudo, comer macarrão e outras massas contribui para a redução da circunferência da cintura, do quadril e do risco de obesidade.

 (Thinkstock/VEJA/VEJA)

Comer macarrão e massas em geral não engorda e ainda pode ajudar a emagrecer. De acordo com um estudo publicado recentemente no periódico científico Nutrition and Diabetes, o alimento está associado a um índice de massa corporal (IMC) mais baixo, menor circunferência do quadril e da cintura e redução no risco de obesidade.
Para chegar a essa conclusão, pesquisadores italianos analisaram a dieta de 23.000 pessoas residentes em duas regiões da Itália. Os participantes precisavam anotar tudo o que comiam em uma espécie de diário e depois foram questionados sobre sua alimentação em entrevistas realizadas por telefone. Os pesquisadores então compararam a quantidade de massa ingerida por dia, com o IMC e as circunferências da cintura e do quadril de cada participante.
Os resultados mostraram que o consumo regular de massa não estava associado ao excesso, mas à redução de peso. “Ao analisar dados antropométricos e hábitos alimentares dos participantes nós vimos que o consumo de massa, ao contrário do que muitos pensam, não está associado a um IMC alto, mas exatamente o contrário.”, disse George Pounis, líder do estudo.
Estudos anteriores já haviam mostrado os benefícios da dieta mediterrânea – da qual a massa é um componente importante -, rica em frutas, vegetais, peixe e grãos integrais. Mas, até então, nenhum estudo havia se preocupado em analisar o papel específico do consumo da massa.
“Popularmente, o macarrão não é considerado um alimento adequado quando se quer perder peso. Tanto que algumas pessoas chegam a abolir completamente o alimento das refeições quando estão de dieta. Após essa pesquisa, podemos dizer que essa atitude não está correta”, disse Licia Iacoviello, coautora do estudo. “Nós estamos falando de um componente fundamental da tradição italiana mediterrânea e não há razão para acabar com isso. A mensagem aqui é que a dieta mediterrânea, consumida com moderação e respeitando a variedade de todos os seus elementos (as massas estão em primeiro lugar), é boa para a saúde”, afirmou Licia.
Os pesquisadores não souberam explicar o porquê dos efeitos benéficos da ingestão de massas para a manutenção de um peso saudável. Uma possibilidade é que pessoas que comem mais massa também tendem a seguir com maior frequência a dieta mediterrânea tradicional, rica em tomate, cebola, alho, azeita extra virgem, queijo e arroz. Outra possível explicação se soma aos argumentos favoráveis à ingestão de carboidratos: alguns especialistas dizem que o ideal é comer muitos carboidratos integrais e pouca gordura. Já outra corrente advoga que, para emagrecer, o ideal é evitar os carboidratos, mas que não é necessário se preocupar com a gordura.

sexta-feira, 9 de junho de 2017

Pão de Queijo com 3 Ingredientes testando a Receita


2 xícara de polvilho doce ou azedo
reserve meia xícara para da o ponto da massa se precisar 

1 caixa de creme de leite 200 gr
100 gr de queijo de minas ralado ou queijo parmesão

é bom experimentar a massa e acertar o sal para não ficar sem o sal



segunda-feira, 5 de junho de 2017

Domingo Espetacular: Conheça os mitos e verdades do limão



Seja para temperar a salada, colocar no peixe, fazer suco ou preparar uma torta, o limão está sempre presente na mesa do brasileiro. Há quem use o limão para curar uma gripe e há quem o evite para não ter dor de estômago. Mas, afinal, o que é verdade e o que é mentira nos segredos dessa fruta? Confira! Exibida no "Domingo Espetacular" (Record)

quinta-feira, 1 de junho de 2017

Saiba quais são os riscos do uso de anabolizantes

Corpo enxuto e músculos definidos são os desejos de muitas pessoas, principalmente quando se aproxima a época de festas e o verão. Em alguns casos, muitos indivíduos fazem o uso indiscriminado de anabolizante, principalmente, entre os jovens, preocupados com a forma física. O uso sem prescrição médica de hormônios, mais conhecidos como "bomba", na linguagem popular, para acelerar o crescimento muscular é arriscado e perigoso.

O uso de anabolizantes de forma indiscriminada, com objetivos estéticos, pode gerar efeitos colaterais fatais, pois esses hormônios sobrecarregam o fígado e desequilibram o organismo de forma grave. Além do risco de tumores hepáticos, as consequências podem ser problemas cardiovasculares, impotência, atrofia testicular, falta de libido, acne, elevação do colesterol, aumento da pressão e perda óssea. No caso de mulheres também ocorre alteração no timbre de voz, crescimento excessivo de pelos, crescimento do clitóris e masculinização do rosto e corpo.


Os tumores, associados ao uso de anabolizantes, podem ser benignos ou malignos. Os anabolizantes são medicamentos, indicados para tratamentos específicos, supervisionados e prescritos somente por MÉDICOS, por um período de tempo determinado. São utilizados para tratar desgastes da musculatura e ossos, além de serem prescritos aos portadores de hipogonadismo (homens que sofreram trauma testicular ou que tiveram que retirar os testículos).



No que se diz respeito aos suplementos alimentares, os efeitos prejudiciais também são inúmeros. Os suplementos, o próprio nome já diz, servem para suplementar, complementar, algum nutriente que esteja em falta na alimentação. Uma alimentação balanceada, prescrita por um Nutricionista oferece todos os nutrientes que precisamos no nosso dia a dia, dispensando, a utilização de suplementos.

Os suplementos servem como substitutos, ou seja, se você é vegetariano por exemplo, terá que tomar um suplemento proteico para atingir as necessidades do organismo, caso contrário, pela alimentação já conseguimos atingir essa quantidade. Além do que, excesso de proteínas trazem problemas renais.

Os suplementos não deixam de ser medicamentos. O atendente do balcão não é especialista, ele não sabe o que cada um precisa. O único profissional capacitado para prescrever e acompanhar o uso de suplementos é o NUTRICIONISTA (o professor da academia também não é capacitado).

O ganho de massa muscular adequado, precisa estar associado a uma alimentação balanceada, recomendada por um NUTRICIONISTA. A dieta deve ser complementada com exercícios de hipertrofia (musculação), devidamente acompanhados por EDUCADORES FÍSICOS.

Mateus Ferraz se tornou campeão de fisiculturismo e, aos 23 anos, morreu em Taubaté, no interior de São Paulo. A morte do jovem levantou uma polêmica: existem níveis seguros para o uso de substâncias que ajudam a ganhar músculos?