sábado, 22 de abril de 2017

A influência do treinamento aeróbico para hipertrofia

O treinamento aeróbico é de grande importância para a melhora da funcionalidade em geral. Mas qual sua influência direta na hipertrofia?


O treino de hipertrofia, no geral, tem um certo padrão. Treinos com intensidade alta, usando quase que exclusivamente, pesos. Porém, há muitos outros fatores envolvidos em um treino de hipertrofia que realmente, dê resultados. Neste sentido, é fundamental que este treino, englobe aspectos mais amplos. Um dos pontos fundamentais, é a utilização adequada de um treinamento aeróbico, concomitante ao de hipertrofia.
Mas por que? Quais as razões para usar um treinamento aeróbico, quando o objetivo é hipertrofia?

Treinamento aeróbico no contexto de hipertrofia

Quando falamos em termos de treinamento aeróbico, é fundamental entender em que contexto fisiológico e metabólico ele provoca melhorias. Uma das melhorias mais evidentes, é no Vo2 máximo. O Vo2 máximo se refere a quantidade máxima da utilização de oxigênio que temos por minuto.
Porém, não é só no Vo2 máximo que temos uma melhora considerável com o treinamento aeróbico. Uma das questões importantes, é que o treinamento aeróbico melhora a secreção de GH e de glucagon (o que é interessante em determinados contextos de treinamento).
Além disso, em termos musculares, o treinamento aeróbico melhora a utilização do sangue, bem como aumenta a capilarização muscular. Desta forma, o músculo que é submetido ao treinamento aeróbico, apresenta uma maior tendência a receber um maior aporte sanguíneo e tem uma utilização otimizada.

Estas são apenas algumas das vantagens que o treinamento aeróbico traz ao corpo. Mas como isso influencia na hipertrofia?

1- Melhora de diversos aspectos fisiológicos
A musculação se utiliza, basicamente, de uma fonte energética diferente do que a do treinamento aeróbico. Isso, não em termos absolutos, pois raramente utilizamos apenas uma fonte energética.Porém, com esta diferente utilização, temos uma melhora de diversos aspectos fisiológicos. O mais impactante, é a melhora de todo o sistema circulatório e do respiratório. Com isso, as trocas gasosas e o transporte de nutrientes para as células, é otimizado.
Isso, impacta diretamente em seus resultados no treino de hipertrofia. Como há muito mais qualidade na circulação e na utilização dos substratos energéticos, temos uma recuperação muscular otimizada.
Desta maneira, em termos fisiológicos, é fantástico atrelar o treinamento aeróbico com o de hipertrofia.

2- Modificação do estímulo
Quando treinamos, estamos estimulando nossos músculos de forma específica. Ao usar, em sua rotina de treinamento de hipertrofia, elementos aeróbicos, teremos um estimulo diferente. Seja em níveis musculares, fisiológicos ou metabólicos, esta variação traz grandes melhoras.
3- Melhora considerável do Vo2 máximo
Alguns estudos, como o de Marques (2007), mostram que a utilização da combinação dos exercícios de força, com os aeróbicos, provoca uma melhora considerável no Vo2 máximo.
Com mais oxigênio sendo captado e usado pelo corpo, temos uma melhor condição para suportar treinos mais intensos, inclusive de musculação.



De forma geral, o treinamento aeróbico provoca melhoras significativas em seu rendimento e na sua funcionalidade. Por isso, é fundamental intercalar ambos, mesmo que seu objetivo seja apenas a hipertrofia.
Mas como isso pode ser feito, sem que haja prejuízos para a hipertrofia?
Como fazer o treinamento aeróbico sem prejudicar a hipertrofia?
Este é um ponto muito importante. Agora, iremos falar do que já trata o treinamento concorrente. Um erro muito comum, dos praticantes de musculação, é usar os treinamentos aeróbicos apenas em fase de cutting. É fundamental, que mesmo na fase básica da periodização, você já tenha um programa de treinamento aeróbico.

Veja agora, algumas formas de usar o treinamento aeróbico, sem prejudicar a hipertrofia!

1- Combine a intensidade dos estímulos, quando treinar na mesma sessão
Quando falamos em termos de treinamento concorrente, no geral, o problema acontece quando há uma grande variação de intensidade nos estímulos. Quando treinamos na mesma sessão, musculação e aeróbico, temos de ter este cuidado.
Em suma, quando usamos um treino de alta intensidade e baixo volume de musculação, seguido de um aeróbico de baixa intensidade e muito volume, podemos ter problemas.
Por isso, na periodização, sempre devemos tomar o cuidado para que a intensidade dos estímulos seja similar. Por exemplo, em uma fase de treino onde o volume é preconizado, podemos usar aeróbicos um pouco mais volumosos.
Em fases onde a intensidade é mais alta, podemos preconizar aeróbicos mais intensos.
Por isso, é muito comum usarmos o HIIT como combinação com o treino de hipertrofia. Mas, sempre lembrando que isso não é via de regra. Nem todas as pessoas estão aptas a fazer esta combinação e ele deve, sempre, estar pautada em uma periodização.
2- Se possível, treine em períodos separados
Esta ainda é uma das alternativas mais interessantes. Não que ela possa ser feita de qualquer forma, mas é a maneira mais fácil de controlar as cargas de trabalho. Usar, em dias ou horários alternados, o treinamento de hipertrofia e o treinamento aeróbico, é uma saída muito interessante.
Para isso, é importante que você mantenha o controle da intensidade e do volume e busque estratégias para otimizar os resultados. Desta maneira, será possível usar intensidades adequadas, para cada treino, sem se preocupar com a integração de ambos.
O treino de musculação pode ser pensado de acordo com suas necessidades, sem a utilização de um treino aeróbico ao final.
3- Não perca a prioridade
O treinamento aeróbico é fundamental para a hipertrofia. Porém, não podemos esquecer de um ponto muito importante: a especificidade. Se o seu objetivo é hipertrofia, deve focar nisso. Ou seja, seu treinamento aeróbico não precisa ser pensado para correr uma maratona. Ele deve ser estruturado para que você tenha uma melhor otimização dos mecanismos de síntese proteica.
Desta maneira, você não precisa sempre fazer um treino aeróbico de uma hora. Na maioria dos casos, de 20 a 30 minutos, na intensidade adequada, já é o suficiente.
É fundamental manter a prioridade. O treinamento aeróbico, neste caso, é auxiliar, não o objetivo final.
4- Sempre tenha uma boa periodização
Somente com uma periodização adequada, alinhada aos seus objetivos, é que poderemos ter melhores resultados. É com a periodização, que podemos delimitar os melhores momentos e as formas mais adequadas de integrar o treinamento aeróbico com o de hipertrofia.
Afinal, não precisamos do treinamento aeróbico, sempre da mesma forma, em todos os momentos. Com uma periodização adequada, poderemos controlar isso de forma muito mais efetiva. Intensidade, volume e quantidade de treinos semanais, tudo isso é explicito na periodização.
É fundamental que você faça um bom treinamento aeróbico de forma concomitante com o treino de hipertrofia. Porém, sempre adequando as suas necessidades, objetivos, individualidades e rotina. Isso, trará grandes resultados e irá melhorar em muito sua saúde. Bons treinos!

fonte:treinomestre

terça-feira, 11 de abril de 2017

Existem alguns alimentos e bebidas, que quando ingeridos com frequência, acabam com sua dieta para hipertrofia.

Quem pratica musculação já sabe (ou deveria saber) da importância de uma boa dieta para hipertrofia. É fundamental que ela seja bem planejada e que traga para seu organismo, todos os nutrientes necessários. Porém, há alguns alimentos que acabam com a qualidade de sua dieta e caso sejam ingeridos com frequência, podem comprometer fortemente os resultados de seu treino.
Estes alimentos, quando combinados com determinadas situações, produzem um efeito negativo muito forte no organismo. Por isso, selecionamos alguns destes alimentos e vamos te mostrar os alimentos e bebidas que acabam com sua dieta para hipertrofia!

Alimentos que destroem sua dieta para hipertrofia

1- Alimentos ricos em açúcar
Sandro, isso é óbvio! Lógico que os alimentos ricos em açúcar são ruins para o organismo. Na teoria, muita gente sabe disso. O problema é a prática. Alimentos ricos em açúcar são péssimos para sua dieta para hipertrofia. Além de eles gerarem uma carga enorme de produção de insulina, ainda prejudicam seu desempenho.
Alimentos ricos em açúcar, os famosos carboidratos simples, prejudicam a perda de gordura e o metabolismo como um todo.
Além disso, os alimentos ricos em açúcar ainda aceleram o aumento dos depósitos de gordura. Com isso, você perde rendimento e o pior, ainda engorda.
É lógico que comer, vez ou outra, algum alimento que seja rico em açúcar, não vai prejudicar diretamente seu treino. O problema é a frequência alta. Quando você come com alta frequência, diariamente, por exemplo, os alimentos ricos em açúcar, você tem o efeito negativo. Quando estes alimentos são uma exceção, os efeitos negativos são muito menores e as vezes, até imperceptíveis.
O maior problema, neste caso, é que os alimentos ricos em açúcar provocam uma espécie de vício. Com isso, pessoas com dificuldades para controlar a vontade de comer doces, precisam tomar muito cuidado com isso.
2- Sucos altamente industrializados
Muita gente condena os refrigerantes, mas ingere sucos altamente industrializados. Os famosos refrescos ou sucos de caixinha, tem um efeito tão negativo quanto o refrigerante. Eles são abarrotados de açúcar e não tem qualquer qualidade nutricional.
Com isso, eles complementam o item 1 e trazem apenas malefícios para seu corpo. Além da alta taxa de conservantes e de açúcar, estes sucos ainda não trazem as vitaminas que um suco natural traria. Desta maneira, estas bebidas têm apenas malefícios. Não apenas para a hipertrofia, mas também para a sua saúde, evitar estes sucos, é fundamental para você.
Suco da própria fruta ou polpas congeladas são as melhores opções para se consumir. Mas a polpa por ser congelada não perde os nutrientes? Não! Um estudo feito pela Universidade de Caxias do Sul (UCS), mostrou que é insignificante as perdas ao congelar, e que a polpa de fruta é uma opção muito saudável.
3- Embutidos
Com o recente escândalo da carne brasileira, o coro contra alguns embutidos, só foi fortalecido. Estes embutidos, na grande maioria dos casos, são feitos com carnes de pouca qualidade e são ricos em sódio (para serem preservados por mais tempo).
Por isso, em sua dieta para a hipertrofia, evite a ingestão constante destes embutidos, sejam eles de carne de frango ou porco.
Caso você goste muito destes embutidos, use-os o mínimo possível. Ainda assim, dependendo da fase em que você se encontra da periodização, mesmo que você goste muito de embutidos, evite-os.
Opte sempre por carnes de boa qualidade, que não sejam altamente ricas em gorduras. Desta maneira, você terá uma biodisponibilidade mais elevada em termos proteicos. Para a síntese destas proteínas, isso é fundamental.
4- Bolachas, cereais matinais e barras de cereais
Tidos por alguns como “alimentos saudáveis”, estes exemplos enganam muitas pessoas. No caso das bolachas, há no mercado algumas opções até integrais e que possuem um layout de “saudável”. Porém, na verdade, são alimentos ricos em açúcar, pobres em termos nutricionais e que apenas trazem malefícios para sua dieta.
No caso dos cereais matinais e barras de cereais, a história se repete. No geral, estes alimentos são ingeridos por pessoas desavisadas, como formas alternativas de manter a dieta. Porém, uma dieta para hipertrofia precisa, antes de tudo, de qualidade nutricional.
Desta maneira, estes alimentos que tem apenas açúcares, conservantes e poucos nutrientes de qualidade, devem ser excluídos de sua dieta.
5- Bebidas alcoólicas

Este é um tema polêmico. Porém, o álcool traz sim, problemas na dieta para a hipertrofia e atrapalha os resultados já conquistados. Já falamos sobre estes problemas neste artigo (Saiba o porquê o álcool atrapalha tanto os resultados na musculação). O álcool tem um grande problema para a dieta para a hipertrofia: ele causa uma desidratação mais acentuada.
É lógico que tomar uma cerveja ou uma taça de vinho moderadamente não vai trazer grandes malefícios. O problema no que se refere ao álcool, está no excesso de ingestão e a frequência.
No geral, indica-se que seja reduzido ao máximo a ingestão de bebidas alcoólicas na dieta para a hipertrofia.
Estes são alguns alimentos e bebidas que devem, ao máximo, serem evitados em sua dieta para a hipertrofia. Perceba que eles no geral, tem uma característica, tem carboidratos de rápida absorção como base e pouco ou nenhum nutriente. Isso é algo que devemos evitar ao máximo em nossa dieta.
Outro elemento, que não fora citado acima, é a terrível combinação de açúcar com gordura. Esta é uma combinação que devemos ao máximo evitar. Ela é altamente maléfica para nossa saúde em geral e prejudica também, os resultados.
Porém também é preciso salientar que a dieta é feita de rotina. Algumas exceções, vez ou outra, não trarão perdas significativas. Beber uma cerveja, em um aniversário ou festa, por exemplo, não vai te fazer perder o que conquistou. Em termos de dieta, o que faz a diferença mesmo é a regra e não a exceção. Sempre procure a orientação de um bom nutricionista! Bons treinos!  
Referências:Estudos de pós-graduação comprovam a ação antioxidante e antimutagênica em 23 tipos de frutas brasileiras. www.ucs.br/site/ucs/noticias/1229452727King AC, Byars JA. Alcohol-induced performance impairment in heavy episodic and light social drinkers. J Stud Alcohol. 2004
Weineck, J. Biologia do Esporte. 2ª edição. São Paulo, Manole, 2000.
http://www.virtual.epm.br/material/tis/curr-bio/trab99/alcool/alcoolorganismo.htm
http://www.cbcm.com.br/modulos/artigos/descricao.php?cod=24

terça-feira, 4 de abril de 2017

Hortelã – Para que serve, benefícios e como fazer o chá


O que é

A hortelã, também conhecida como menta, é uma planta muito popular, usada e comercializada no Brasil. De nome científico Mentha sp. com diversas variedades, ela possui um sabor forte e refrescante, além de aroma e cor característicos.

Para que serve a hortelã

Essa planta possui várias finalidades, entre as quais pode ser usada de forma caseira para fins medicinais, como condimento na culinária e para fins aromáticos.
Outras formas de utilização da hortelã são na produção industrial de produtos de higiene, produtos aromáticos, cosméticos e medicamentos. Também pode ser usada como planta ornamental e como repelente de insetos.

Propriedades nutricionais da hortelã

Esse vegetal é rico em nutrientes e entre eles podemos destacar:
  • Óleos essenciais, cujo principal é o mentol;
  • Ácidos orgânicos;
  • Antioxidantes: flavonoides;
  • Aminoácidos;
  • Vitaminas: A, C e do complexo B;
  • Minerais: cálcio, ferro, potássio e fósforo.

Benefícios da hortelã

1. Auxilia a digestão
A hortelã é uma planta que estimula a digestão, principalmente em casos de atonias digestivas. Além disso, ameniza os sintomas da má digestão como azia, dores abdominais e empachamento.
Além de melhorar a digestão, ela também auxilia no tratamento de problemas intestinais como a síndrome do intestino irritável, flatulências, enjoos, náuseas e vômito e de doenças gástricas como gastrite e úlcera.

2. Elimina parasitas

Estudos no Brasil e no exterior já verificaram que a hortelã tem ação 2 vezes maior de eliminar parasitas como a ameba e a giárdia do organismo comparado a um medicamento muito comum para esse fim, o secnidazol.
Por isso, o uso dessa planta para eliminar parasitoses pode ser muito mais vantajoso por causa da sua dose baixa de administração e pelos menores efeitos colaterais comparados aos medicamentos para essa utilidade.
3. Previne doenças
A hortelã contribui para a prevenção de doenças por causa da sua ação antioxidante em virtude da presença de flavonoides. Doenças como o câncer e as neurodegenerativas são prevenidas porque os flavonoides combatem a ação dos radicais livres, substâncias presentes no organismo.
Os radicais livres danificam as células normais e saudáveis do nosso corpo e causam diversos prejuízos, entre eles as doenças citadas e outros como o envelhecimento precoce e o enfraquecimento do sistema imunológico.
Estudos realizados com ratos comprovaram a ação dessa planta na redução da gravidade de sintomas originados de doenças provenientes de radiação. Ainda, essa planta protegeu os ratos contra a falência da medula óssea e do sistema gastrointestinal.
4. Combate doenças respiratórias
Essa planta possui propriedades que atuam nas vias respiratórias. Ela tem ação expectorante e descongestionante nasal e de garganta, além de ser um anti-inflamatório dessas vias.
Além disso, essa planta, comprovadamente através de estudos, pode ajudar no tratamento de doenças pulmonares, principalmente a tuberculose, junto com a terapia convencional, pois ficou evidenciado um efeito positivo da hortelã para a negatividade do escarro.
5. Contribui para a saúde bucal
Outro benefício desse vegetal é como enxaguante e antisséptico bucal combatendo bactérias, mau hálito e cáries. Além disso, previne e trata afecções bucais como afta, inflamações e ferimentos através de bochechos e gargarejos.
6. Fortalece o sistema imunológico
A hortelã também contribui para fortalecer o sistema imunológico através, principalmente, das suas substâncias antioxidantes como os flavonoides e a vitamina C.
Com o sistema imunológico fortalecido, o corpo fica mais protegido contra o ataque de microorganismos invasores causadores de inflamações, infecções e diversas doenças.
7. Alivia dores de cabeça
As dores de cabeça podem ser amenizadas através do óleo essencial extraído desse vegetal quando usado sobre as têmporas, testa e pescoço, resultado esse comprovado através de estudos em uma universidade na Alemanha.
8. Contribui para a saúde do cabelo
Esse benefício ocorre através do óleo essencial dessa planta que pode ser usado como um tônico capilar e, assim, contribuir para melhorar a saúde do cabelo e do couro cabeludo. Ajuda a hidratar, fortalecer e dar brilho aos fios.
9. Outros benefícios da hortelã
Outros benefícios que essa planta oferece para a saúde são:
  • É anti-inflamatória;
  • É antibacteriana, antifúngica e antiviral;
  • É vasodilatadora;
  • É antisséptica bucal;
  • Tem propriedades calmantes;
  • Tem ação antiespasmódica;
  • Trata a diarreia;
  • Tem propriedades calmantes;
  • Ajuda no tratamento de cólicas.

Como consumir

A parte mais consumida da hortelã são as folhas que podem ser encontradas em supermercados, feiras e lojas de produtos naturais na forma in natura ou desidratada.
Na culinária, esse vegetal pode ser utilizado em preparações como:
  • Carnes;
  • Massas;
  • Saladas;
  • Doces;
  • Geleias;
  • Sucos;
  • Chás.
O consumo para fins medicinais é feito, principalmente, na forma de infusão (chá) das folhas ou através de uso tópico por meio do óleo essencial da hortelã, sendo esse facilmente encontrado em casas de produtos naturais.

Chá de hortelã

Para fazer o chá, coloque em uma xícara de água fervida 1 colher de sopa de folhas de hortelã picadas. Tampe a xícara e deixe descansar de 10 a 15 minutos. Com esse chá, você pode tomá-lo, fazer bochechos, gargarejos e usar como inalante para as vias respiratórias para as finalidades terapêuticas já citadas neste artigo.

Contraindicações

A hortelã é contraindicada para pessoas que tenham sensibilidade a um dos óleos essenciais que essa planta contém, o mentol, pois pode provocar irritação e insônia. Se aplicado de forma tópica, pode causar irritação na pele de pessoas sensíveis.
Em altas doses, essa planta pode ter efeito tóxico, convulsivo e narcótico. Além disso, pode ter efeito abortivo e causar alterações congênitas, por isso é proibida para gestantes. Também é proibida para lactantes, bebês e crianças, sendo que nestes dois últimos pode causar asfixia e dispneia.
O óleo essencial, se inalado por pessoas sensíveis, pode causar espasmos na laringe e nos brônquios, principalmente em crianças e se consumido em excesso, pode causar convulsões e perturbações psíquicas.
Outra contraindicação é o consumo dessa planta por um longo período de tempo, pois ela pode causar paralisia de uma região do cérebro, o bulbo raquidiano, que está relacionado com funções vitais como os batimentos cardíacos, a respiração, a fala, a mastigação, entre outros.
Mesmo com vários benefícios, o recomendado é sempre procurar um médico ou nutricionista fitoterápicos para que você saiba se pode consumir ou não a hortelã e, caso possa, para saber a quantidade correta e o tempo de consumo, pois pode variar para cada pessoa.